imagem: arquivo / reprodução
***Uma sessão especial no Senado vai homenagear o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, celebrados em 25 de julho. A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) foi a autora do pedido para o evento, que teve apoio de mais onze senadores, como Paulo Paim (PT-RS), para quem Tereza de Benguela, líder do Quilombo de Quariterê no século XVIII, é um exemplo a ser celebrado. A sessão está marcada para a próxima quinta-feira (08-08-2024), às 15h.
Um dia antes do início do recesso parlamentar os senadores aprovaram uma sessão especial sobre o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, celebrados em 25 de julho. A homenagem foi proposta pela senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, atual procuradora da Mulher no Senado, e vai acontecer na próxima quinta-feira, dia 8 de agosto.
A senadora considera fundamental que o Senado preste homenagem às datas. Em sua avaliação, será um momento para reconhecer e valorizar a contribuição das mulheres negras na construção da sociedade e para refletir sobre os desafios contínuos enfrentados por elas em busca de igualdade e justiça.
Um dos outros onze senadores a também solicitar a homenagem, Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que a história de Tereza de Benguela é um exemplo para todos os brasileiros:
(sen. Paulo Paim) "Tereza de Benguela é um exemplo; um exemplo que foi apagado da nossa história oficial, racista e patriarcal, até ser resgatado como instrumento de afirmação da cidadania e de valorização da identidade feminina negra nacional; um exemplo a ser celebrado."
Tereza de Benguela foi um símbolo de resistência e liderança na luta contra a escravização de negros e indígenas por duas décadas. Chamada de Rainha Tereza, ela viveu no século XVIII e assumiu a liderança do Quilombo de Quariterê, em Mato Grosso, depois do assassinato de seu companheiro, José Piolho. A homenagem à Tereza e à Mulher Negra foi estabelecida por lei em 2014.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado pela Organização das Nações Unidas durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992.
A senadora considera fundamental que o Senado preste homenagem às datas. Em sua avaliação, será um momento para reconhecer e valorizar a contribuição das mulheres negras na construção da sociedade e para refletir sobre os desafios contínuos enfrentados por elas em busca de igualdade e justiça.
Um dos outros onze senadores a também solicitar a homenagem, Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que a história de Tereza de Benguela é um exemplo para todos os brasileiros:
(sen. Paulo Paim) "Tereza de Benguela é um exemplo; um exemplo que foi apagado da nossa história oficial, racista e patriarcal, até ser resgatado como instrumento de afirmação da cidadania e de valorização da identidade feminina negra nacional; um exemplo a ser celebrado."
Tereza de Benguela foi um símbolo de resistência e liderança na luta contra a escravização de negros e indígenas por duas décadas. Chamada de Rainha Tereza, ela viveu no século XVIII e assumiu a liderança do Quilombo de Quariterê, em Mato Grosso, depois do assassinato de seu companheiro, José Piolho. A homenagem à Tereza e à Mulher Negra foi estabelecida por lei em 2014.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado pela Organização das Nações Unidas durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992.
De Brasília, Janaína Araújo.
Fonte: Rádio Senado
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