imagem: arquivo / reprodução
***Enquanto aguardava pelo seu vôo, na sala de espera de um aeroporto, uma senhora tomou duas providências para preencher o tempo:
Comprou uma revista e um pacote de biscoitos...
Comprou uma revista e um pacote de biscoitos...
Procurou uma poltrona vazia e sentou-se para ler em paz. Pouco depois, um homem sentou ao seu lado.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem ao lado, sem cerimônia, também pegou um biscoito. Aquilo a deixou indignada, mas para não fazer um escândalo, fingiu não ver.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem ao lado, sem cerimônia, também pegou um biscoito. Aquilo a deixou indignada, mas para não fazer um escândalo, fingiu não ver.
Mas a cada biscoito que ela pegava, o homem, invariavelmente, fazia a mesma coisa.
Foi muito difícil continuar a leitura... Um a um, os biscoitos foram desaparecendo até que sobrou apenas um.
Ela pensou, será que ele vai ter a coragem de pegar o último biscoito?
Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela...
Felizmente foi anunciado o seu vôo...
Felizmente foi anunciado o seu vôo...
Sem olhar para o vizinho, pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao setor de embarque, aliviada porque se afastava daquele homem tão mal-educado.
Já no interior do avião, sentada confortavelmente na poltrona, ela olhou para dentro de sua bolsa e, para sua surpresa, lá estava o pacote de biscoitos ainda intacto.
Já no interior do avião, sentada confortavelmente na poltrona, ela olhou para dentro de sua bolsa e, para sua surpresa, lá estava o pacote de biscoitos ainda intacto.
Sentiu uma imensa vergonha, pois quem estava errada era ela.
Simplesmente comera os biscoitos do seu vizinho...
Simplesmente comera os biscoitos do seu vizinho...
Não havia sequer a possibilidade de se desculpar...
Enquanto o avião ganhava as alturas, ela ficou pensando naquele homem tranquilo que não se importava que uma desconhecida comesse parte de seu biscoito.
E até repartiu com ela o último biscoito.
Existe em todos nós a tentação de culpar os outros, atribuir a eles a responsabilidade pelas coisas erradas.
E até repartiu com ela o último biscoito.
Existe em todos nós a tentação de culpar os outros, atribuir a eles a responsabilidade pelas coisas erradas.
É a esposa ou esposo, é o padre, o prefeito, o vizinho...
Estamos sempre procurando pelos culpados.
Seria mais inteligente, pelo menos de vez em quando, fazer um sincero exame de consciência, analisando friamente nossas atitudes.
Estamos sempre procurando pelos culpados.
Seria mais inteligente, pelo menos de vez em quando, fazer um sincero exame de consciência, analisando friamente nossas atitudes.
Por: Idália da Cruz Pereira
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