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Reforma Tributária: especialistas afirmam quais impactos sobre a população serão sentidos a médio e longo prazo

imagem: arquivo / reprodução

*Para representantes da OAB e da FGV, se aprovado, o relatório da PEC 110 tende a melhorar o ambiente de negócios e, só então, refletir em melhorias para o cidadão. Mais pobres podem sentir efeitos mais rapidamente, caso dispositivo que devolve dinheiro de produtos da cesta básica permaneça. Economista da CNC diz que texto pode onerar setor de serviços.



Especialistas ouvidos pelo nosso portal apontam que a aprovação da reforma tributária (PEC 110/19), na forma do relatório do senador Roberto Rocha (PSDB/MA), só traria benefícios para a população - como a queda no preço dos produtos e aumento do emprego - a médio e longo prazo.

A PEC prevê a unificação dos principais tributos sobre o consumo no país, tanto a nível federal, quanto estadual e municipal. Na prática, a proposta cria um Imposto sobre Valor Agregado, o IVA.

Como esse tributo se divide em dois, passou a ser conhecido como IVA Dual: um IVA da União, que unificaria PIS e Cofins, chamado de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e um IVA para os entes subnacionais (estados e municípios), que unificaria o ICMS e o ISS, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).  

Para Eduardo Maneira, presidente da Comissão Especial de Direito Tributário da OAB, o texto é um avanço no sistema tributário, porque racionaliza e simplifica a cobrança de impostos, o que pode beneficiar os cidadãos. "Se essa reforma for aprovada, eu acho que não num curto prazo, mas num médio prazo, sim, a população como um todo vai sentir seus efeitos, porque ela moderniza a tributação do consumo, nos aproximando do que é a tributação nos países mais desenvolvidos", avalia.

Segundo Pierre Souza, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), a reforma tributária vai simplificar o ambiente de negócios para os investidores e para as empresas brasileiras, beneficiando os consumidores indiretamente. "Não é um tipo de reforma que do dia para a noite a gente já vê o impacto e tudo fica diferente no país e é uma revolução. Não é 'agora vamos passar essa PEC, os impostos vão diminuir ou coisa assim'. É aquele tipo de reforma que tem um impacto muito grande no longo prazo", destaca.

No entanto, ele diz que a população mais pobre poderá sentir melhorias mais rapidamente. Hoje, os itens da cesta básica são desonerados. Ou seja, há menos impostos sobre esses produtos. Qualquer pessoa que compra um saco de arroz, por exemplo, tem esse benefício fiscal. A proposta do senador Roberto Rocha (PSDB/MA) acaba com a desoneração no produto, mas cria a possibilidade de os consumidores de menor renda "pagarem menos".

"Eu pego quem está no Cadastro Único e para essa pessoa eu devolvo o [dinheiro] que ela teria pago de tributos sobre itens da cesta básica. Ao invés de ter um benefício para todos os produtos de cesta básica, ou seja, mesmo quem não precisa se beneficiar, a gente passa a ter um benefício muito mais voltado para quem realmente precisa", destaca Pierre.

O senador Roberto Rocha (PSDB/MA), relator da PEC 110/2019, afirma que o estorno de dinheiro aos mais pobres será possível com a adoção do sistema eletrônico. "É focar naqueles que são mais necessitados e têm que ser [os] mais favorecidos. O arroz, o feijão, o remédio vão ficar mais baratos por várias razões, uma delas é que você hoje tem poucos pagando muito. Nós, com o sistema eletrônico, vamos incluir todo mundo. Teremos muitos pagando menos, pagando pouco. Mas, isso não é do dia para a noite. Não se dorme com um sistema e acorda com outro. Isso tem uma transição".

Thiago Sorrentino, professor de Direito Tributário do Ibmec Brasília, diz que a proposta de reforma tributária é boa, mas que sozinha vai ser insuficiente para trazer uma mudança para vida dos mais pobres, especialmente a curto prazo. "Esperamos que a reforma tributária traga melhorias no ambiente de negócios e isso é que vai levar, posteriormente, ao aumento do emprego, da possibilidade de remuneração. Isso só vai se dar a médio, mas muito provavelmente a longo prazo."

Apoio e oposição

A reforma do sistema tributário brasileiro está em discussão há cerca de 30 anos. No entanto, as propostas em torno da modernização do sistema esbarravam na falta de consenso entre os setores produtivos, como o comércio, o serviço e a indústria, e os entes da federação, como a União, os estados e os municípios.

No início de outubro, dia 5, quando o relatório da PEC 110/2019 foi entregue, estavam presentes, além do relator senador Roberto Rocha (PSDB/MA), o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (DEM/ MG), o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, e o presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles.

As entidades manifestaram apoio ao texto, assim como a Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outras. Segundo Roberto Rocha, estados de perfis muito diferentes, como Piauí e São Paulo, manifestaram apoio à proposta.

"De tal modo que percebo que, nessa construção de consenso, a gente chegou muito longe. Acho que não podemos perder essa janela de oportunidades, talvez seja a última dessa geração, para aprovar isso e correr contra o tempo", reforça.

De acordo com especialistas, o relatório tem amplo apoio, mas há duas oposições consideráveis: dos municípios de médio e grande porte e do setor de serviços. "As empresas prestadoras de serviços vão ser realmente prejudicadas, vão ter um aumento de carga tributária; e as grandes capitais, que geram muitos recursos, especialmente em relação ao novo ICMS [também serão prejudicadas]. Então, não é uma unanimidade", destaca Thiago Sorrentino.

Pierre Souza analisa que a resistência dos municípios de médio e grande porte ao texto é o maior obstáculo para a aprovação da PEC 110. "Em geral, os municípios são amplamente favoráveis, mas tem alguns poucos e com muito peso, que são aqueles que arrecadam de forma mais significativa e, claro, vão ter que dividir um bolo mais geral, têm alguma resistência."

A oposição dessas cidades à proposta faz com que Eduardo Maneira esteja cético quanto à aprovação da reforma tributária. "Sabemos da força política que os prefeitos têm no Brasil e os municípios perderem o ISS é... algo, para eles, inaceitável, principalmente, os grandes municípios. Parece-me que até os pequenos municípios apoiariam essa reforma tributária, mas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, são radicalmente contra", lembra.

Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), disse que a simplificação tributária proposta é controversa. "Em que pese o fato de a PEC prever a extinção de diversos impostos, a grande questão é que nós teríamos que conviver com dois sistemas tributários por alguns anos: o atual e o apontado a partir da PEC. Será que as empresas vão conseguir coexistir com dois sistemas, um caótico, e um sistema novo, por tantos anos?", questiona.

Segundo ele, o relatório traz "sérias dúvidas" sobre o impacto da carga tributária, especialmente sobre o setor de serviços. "O texto e a proposta ainda não estabelecem qual é a alíquota neutra dos impostos criados e a gente sabe que o imposto vai ter que garantir, no mínimo, a mesma arrecadação gerada hoje para os entes federativos. É provável que as alíquotas sejam bastante elevadas e as empresas do setor de serviços sejam oneradas por não terem capacidade de gerarem créditos tributários como outros setores da economia", critica.

Fonte:  Br 61

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Dia Mundial da Alimentação: Guia Alimentar da População Brasileira é referência mundial

imagem: arquivo / reprodução

*O documento foi elaborado com o objetivo de promover uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira.



Dia 16 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Alimentação, a data foi criada com o intuito de promover uma reflexão sobre o cenário atual da alimentação no mundo. O Guia Alimentar para a População Brasileira é referência mundial, foi considerado o mais sustentável segundo estudo das americanas Selena Ahmed, Shauna Downs e Jessica Fanzo, que avaliaram guias alimentares de outros 11 países.



A nutricionista e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens USP), Francine Silva, explica que o Guia Alimentar tem como objetivo promover uma alimentação adequada e saudável. "Ele tem como base um padrão de alimentação que vai além da ingestão de nutrientes, porque considera a relação entre os alimentos e o hábito de comer alinhados com a sustentabilidade ambiental, com orientações mais próximas à realidade alimentar dos brasileiros."

O Guia Alimentar teve sua primeira edição publicada em 2006 pelo Ministério da Saúde em parceria com o Nupens USP, passou por um processo de atualização em 2011 e sua última versão é de 2014.  A publicação também busca prevenir doenças através de uma alimentação balanceada. "Visa contribuir para o combate das doenças que estão relacionadas com a má alimentação como por exemplo obesidade, hipertensão e diabetes que são algumas das doenças crônicas com maior ocorrência no Brasil", explica a nutricionista Francine Silva.

A pesquisadora também faz parte do projeto Nutrinet Brasil que vai acompanhar 200 mil pessoas de todas as regiões do país para identificar características da alimentação que aumentam ou diminuem o risco de doenças. A primeira fase do estudo já foi concluída, "comparamos a alimentação dos participantes antes do início da pandemia com os primeiros meses da pandemia no Brasil. Encontramos um aumento, de 40,2% para 44,6%, no consumo de alimentos que indicam uma alimentação saudável como frutas, hortaliças e feijão."

Segundo Francine, passar mais tempo em casa fez com que as pessoas preparassem seu próprio alimento, o que acaba sendo mais saudável do que quando optam por comer em restaurantes. Outro motivo para o aumento de consumo de alimentos saudáveis pode ser explicado pela vontade de adquirir defesas imunológicas, esclarece a nutricionista.

Por outro lado, o consumo de alimentos ultraprocessados também aumentou. "Foi observado um aumento no consumo desses produtos nas regiões norte e nordeste e entre aqueles com menor escolaridade, indicando uma desigualdade social na alimentação dos brasileiros em resposta à pandemia", diz Francine.

Fome no País

Uma outra pesquisa, do Unicef Brasil, também avaliou como a pandemia teve impacto no prato do brasileiro. "A pandemia exacerbou problemas e desafios já existentes, trazendo aumento do desemprego, diminuição da renda das famílias decorrente do distanciamento social e do fechamento de serviços, isso trouxe um impacto direto na alimentação das pessoas", enfatiza Stephanie Amaral, oficial de Saúde do Unicef no Brasil.

Dentre os impactos estão a falta de dinheiro para comprar alimentos, indisponibilidade de alimentos saudáveis próximos ao domicílio e a mudança no tipo do alimento consumido, segundo a pesquisa  Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes, realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), para o Unicef.

O estudo aponta que desde o início da pandemia, até maio de 2021, 17% dos brasileiros deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar mais comida. Isso equivale a 27 milhões de brasileiros. "Os mais afetados pela insegurança alimentar foram aqueles que já recebiam menos de um salário-mínimo, famílias de classe D e E. Além disso, as famílias que residem com crianças e adolescentes, e as que vivem nas regiões norte e nordeste do país. Também foi observado que houve uma maior prevalência de pessoas pretas ou pardas quando comparadas a pessoas brancas", afirma Stephanie Amaral.

O papel do Governo Federal é fundamental para sanar este problema grave, Stephanie enfatiza que políticas públicas a longo prazo devem ser criadas, mas que ações emergenciais são necessárias. "A fome não pode esperar políticas públicas serem estabelecidas. A fome precisa de uma ação imediata e também a manifestação do governo. É importante que toda sociedade seja mobilizada para apoiar essas famílias."

Fonte:  Br 61

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Gastos com cuidadores poderão ser descontados do Imposto de Renda

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Ministério da Saúde anuncia o planejamento da campanha de vacinação contra a Covid-19 para 2022

imagem: arquivo / reprodução

*Pasta informou ter 354 milhões de doses de vacinas garantidas para o ano que vem. O gasto previsto com a compra das vacinas é de R$ 11 bilhões.



No dia em que o Brasil atingiu a marca de 600 mil mortos pela pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2022. Segundo o ministro, a pasta já adquiriu ou está em tratativas avançadas com algum laboratório 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

Dessas, 134 milhões de doses sobraram em 2021, outras 120 milhões estão em negociação junto à AstraZeneca e mais 100 milhões junto à Pfizer. Caso seja necessário, o Ministério da Saúde conta com mais 110 milhões de doses extras (também em contratos com os dois laboratórios acima).

"Estamos mais fortes para, no ano de 2022, fazer uma campanha mais bem consolidada ainda, porque o nosso preparo em 2021 nos conferiu experiência e capacidade de o país produzir vacinas com IFA nacional. O cenário é muito positivo e que me permite assegurar que os brasileiros terão uma campanha muito eficiente em 2022, ano esse, que com a ajuda de todos nós, será o ano do fim da pandemia da Covid-19", disse Queiroga.

Público-alvo da vacinação em 2022
Ano que vem, a população brasileira começará a ser vacinada seis meses após a imunização completa ou dose de reforço adicional. O esquema de vacinação por faixa etária funcionará de forma decrescente, dos idosos aos mais jovens. Assim, não haverá grupos prioritários. Veja qual o planejamento do Ministério da Saúde:  

  • 60 anos ou + e imunossuprimidos (2 doses).
  • 18 a 60 anos (1 dose);
  • Abaixo dos 12 anos - caso haja aprovação - vacinação primária (2 doses)
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou que a programação pode mudar. "Esse é um planejamento validado com especialistas. É a resposta que a gente tem hoje e essa é a estratégia de aquisição de vacinas para 2022. Lembrando que isso está sujeito à alteração devido ao surgimento de novas evidências, mas a mensagem que a gente deixa é que caso as evidências mostrem a necessidade de mais vacinas, nós já temos os instrumentos necessários para fazer a aquisição dessas doses".

Imunizantes
O investimento previsto para a compra das doses é de R$ 11 bilhões. O ministro disse que a pasta vai priorizar a compra de imunizantes que têm registro definitivo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (Anvisa). Assim, a princípio, as vacinas da Janssen e a CoronaVac não fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) para 2022, a menos que obtenham a autorização definitiva. Rodrigo Cruz explicou a situação.

"Segundo a resolução 475 da Anvisa, que materializa o que o ministro colocou, a figura da autorização emergencial para medicamentos ou vacinas só faz sentido num ambiente pandêmico. Quando se acaba ou se decreta o fim da pandemia ou da emergência em saúde pública de importância nacional, deixa de existir a autorização de uso emergencial", afirmou.

No cenário atual, membros do Ministério da Saúde creem que a pandemia pode acabar no ano que vem e, que, portanto, não faria sentido comprar vacinas de imunizantes que não têm autorização para uso fora de uma situação de emergência. "A vacina da Janssen é diferente de outras vacinas porque já tem uma aceitação maior a nível mundial. Acredito que ela obtenha o registro definitivo, assim como desejo fortemente que a vacina CoronaVac também obtenha o registro definitivo. Se tiver uma vacina emergencial e nós não pudermos usar mais no Brasil, uma das possibilidades é o Brasil doar a outros países", indicou Queiroga.

Cenário
O titular da Saúde destacou que o cenário epidemiológico está mais confortável e que a média móvel de mortes está inferior a 450 óbitos por dia. Lembrou, também, que cerca de 90% da população adulta já recebeu, ao menos, a primeira dose, e que mais de 60% está imunizada.

No entanto, lamentou o número de mortos pela pandemia. "Quero registrar a nossa solidariedade àqueles que perderam seus entes queridos em decorrência da doença. Hoje, chegamos a marca de cerca de 600 mil óbitos. E também quero ser solidário àqueles que tiveram a Covid e ficaram com alguma sequela", disse Queiroga.

Fonte:  Br 61
 

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Número de trabalhadores autônomos atinge recorde e chega a 25,2 milhões no Brasil

*Brasileiros encontraram nos empreendimentos próprios uma forma de superar desemprego.

imagem: Daniel Thomas/Unsplash / reprodução

 Fonte: Br 61


*Brasileiros encontraram nos empreendimentos próprios uma forma de superar desemprego.




O número de trabalhadores por conta própria já totaliza 25,2 milhões no Brasil. O patamar é recorde na série histórica. No último trimestre móvel, encerrado em julho deste ano, a porcentagem de autônomos cresceu 4,7%, em comparação com o trimestre anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o diretor-presidente do Sebrae, Carlos Melles, a pandemia foi a principal responsável pelo aumento do empreendedorismo entre os brasileiros. "Nós tivemos um acréscimo de vontade empreendedora de 75%, e destes, 23% são por necessidade, a pandemia os trouxe a serem empreendedores por necessidade", diz Melles, citando dados de outra pesquisa, realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor).

Júlia Carneiro, 31, é professora e moradora de Patos de Minas, em Minas Gerais. No início da pandemia, ela se encontrou desempregada após não conseguir fechar turmas para as suas aulas do Ensino Fundamental. "O trabalho era pela prefeitura, eu sempre pegava aulas por contrato, e com a pandemia não houve contratação", explica.

A professora conta que, por morar com os pais, teve a sorte de não ter passado por dificuldades financeiras em casa, mas que, por outro lado, a situação não foi favorável à sua saúde mental.

"Foi angustiante, fiquei bem deprimida, sem saber o que fazer. As minhas despesas pessoais eu fui pagando com as economias que eu já tinha, mas depois de quatro meses eu decidi que não dava para ficar parada, eu tinha que fazer algo."

Foi assim que Júlia decidiu abrir o próprio negócio de cosméticos. "É algo que eu amo, comprar e usar. Então seria mais fácil começar por algo que gosto e conheço bem. Hoje tenho o meu espaço em casa e trabalho com produtos a pronta entrega, cestas, presentes", conta. O CNPJ ela já tem, mas Júlia ainda sonha em abrir a sua loja física. Isso sem abandonar as salas de aula: "Será um desafio para o futuro conciliar a loja com as aulas, mas não pretendo deixar de ensinar."



Geração de empregos

O diretor presidente do Sebrae, Carlos Melles, ainda destaca que "nos últimos anos, quem gera emprego de carteira assinada no Brasil é a micro e pequena empresa, são elas quem tratam do espírito empreendedor." Atualmente, o país já possui cerca de 7 milhões de micro e pequenas empresas.

Durante a pandemia, o contador Diogo Fernandes, 26, investiu em seu primeiro comércio no Distrito Federal. Segundo ele, o desejo de empreender sempre esteve presente. "Desde que comecei a minha carreira tive a oportunidade de crescer dentro da empresa, então eu tive esse sentimento de gratidão e sempre quis retribuir. Na pandemia, eu percebi que o cenário do comércio, do empreender, no geral, havia mudado bastante. Então eu decidi que realmente tinha chegado a minha hora de começar", conta.

Após iniciar os empreendimentos, Diogo não parou mais. Em apenas 13 meses, ele já está com quatro estabelecimentos, todos no setor de comércio alimentício: uma hamburgueria, uma distribuidora de bebidas, e uma açaiteria e sorveteria, esta última já em processo de abertura de uma segunda loja.

Com isso, o contador já possui 10 empregados contratados, distribuídos entre os seus estabelecimentos. "Eu fico muito feliz de estar gerando emprego, de poder ajudar com isso. E com certeza ainda virão outras oportunidades, ainda pretendo abrir mais lojas", afirma Diogo.

Taxa de desemprego

Os dados do IBGE mostram que no último trimestre a taxa de desemprego no Brasil caiu 1 ponto percentual e foi para 13,7% na comparação com o trimestre anterior, finalizado em abril. Mesmo com essa queda, o país ainda possui 14,1 milhões de pessoas em busca de um trabalho.

Segundo o economista César Bergo, a decisão de empreender tem sido uma opção viável para o brasileiro fugir do desemprego: "Quanto maior a motivação, maior a probabilidade de sucesso. Abrir um negócio próprio tem seus riscos, mas é uma forma recomendável de superar uma situação de desemprego, sobretudo em uma época de pandemia como estamos vivendo agora."



Entre os locais que apresentaram redução significativa no desemprego está Minas Gerais. A taxa no estado caiu de 13,8% para 12,5% no último trimestre. Entre os ocupados no estado, 25,8% são trabalhadores autônomos.

No Distrito Federal, a taxa de desocupação também caiu de 19,1% para 18,2% nos últimos 12 meses, segundo pesquisa elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese). Já a porcentagem dos autônomos cresceu em 4,1%.

O economista César Bergo explica que o desemprego no país ainda possui alguns problemas estruturais para serem resolvidos até que o cenário mude significativamente: "Tem muitas questões estruturais ligadas à desigualdade, à concentração de renda, tem a questão do avanço tecnológico que elimina alguns postos de trabalho, a falta de capacitação de mão de obra."

Apesar do crescimento recente da taxa, o rendimento médio dos trabalhadores diminuiu 2,9%. César Bergo destaca o motivo: "Com o tempo, a renda também caiu, porque você tem a oferta de trabalho e as pessoas acabam aceitando trabalhar por um valor menor do que recebiam antes. Esse é o cenário pós-pandemia."

Setores em alta

No Brasil, as atividades econômicas de maior crescimento no último trimestre foram os setores de construção (10,3%), alimentação (9%), serviços domésticos (7,7%), transporte, armazenagem e correio (4,9%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%) .

Fonte:  Br 61
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Governo Federal prorroga inscrições para o Selo Aliança pelas Águas Brasileiras

imagem: Ministério do Desenvolvimento Regional/ Na estampa do selo, está o pato-mergulhão, embaixador das águas brasileiras e uma das aves mais ameaçadas de extinção das Américas.

*Chamamento público é voltado a empresas e organizações que realizam projetos de revitalização de bacias hidrográficas.



O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, prorrogou até 20 de outubro o prazo de inscrições para o Selo Aliança pelas Águas Brasileiras. Esta é a primeira edição da condecoração, voltada a pessoas, empresas e organizações que executem, financiem ou apoiem projetos de revitalização de bacias hidrográficas ou que desenvolvam ações voltadas à sustentabilidade. Confira o edital e o regulamento.

A iniciativa, ligada ao Programa Águas Brasileiras, visa estimular o patrocínio de projetos de revitalização de bacias hidrográficas, além de conscientizar a sociedade brasileira da importância da preservação das águas brasileiras e incentivar o compartilhamento das boas práticas que possam ser replicadas em outros locais. O Comitê Gestor do Selo é composto por equipes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

"Com o selo, a empresa pode comunicar em seus portais e produtos que está de fato envolvida e engajada, viabilizando projetos de recuperação de áreas degradadas e revitalização das bacias hidrográficas", destaca a secretária de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Verônica Sánchez.

O Selo

Na estampa do selo, está o pato-mergulhão, embaixador das águas brasileiras e uma das aves mais ameaçadas de extinção das Américas, que vive e se reproduz apenas em rios e cursos d'água extremamente limpos. A ave é considerada um bioindicador ambiental, pois onde é encontrada, há certeza de qualidade dos mananciais e da preservação.

Fonte:  Br 61

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Pressão arterial: como medir

*O cardiologista Dr Carlos Pedrotti explica como medir a pressão em casa.

imagem: Dr. Ajuda/ reprodução

 Fonte: Br 61



O nome correto do aparelho de pressão é "ESFIGMOMANÔMETRO". Os médicos o apelidam de "esfigmo". Existem várias opções automáticas disponíveis em qualquer farmácia, eles estão mais confiáveis e, os preços, mais acessíveis.

Não é todo mundo que precisa ter um "esfigmo" em casa. Mas se você tem pressão alta, problemas cardíacos ou alguma doença crônica, pode ser interessante. Em relação à marca e modelo, depende de cada bolso, mas o mais importante é verificar se há o selo do Inmetro, que garante a confiabilidade.

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